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Em jogo pegado, Brasil perde para a Argentina no Maracanã

Partida, precedida por briga nas arquibancadas, marcou a terceira derrota seguida da Seleção Comente agora!

22/11/2023 às 09h05
Por: Redação1 Fonte: GZH
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: Staff Images/CBF
: Staff Images/CBF

 Em uma noite estranha, a Seleção Brasileira encerrou uma de suas temporadas mais esquisitas. Dezessete dias depois de ter conquistado a glória eterna no Maracanã com o Fluminense, Fernando Diniz sentiu, nesta terça-feira (21), no mesmo palco, o gosto azedo de perder para a Argentina por 1 a 0 e ver a torcida deixar as arquibancadas antes do apito final. Amargo a ponto de ser a primeira derrota do Brasil como mandante na história do Brasil em Eliminatórias.

Após seis rodadas, a Seleção está na sexta colocação, a última que concede uma vaga direta na Copa do Mundo de 2026. Em um ano em que não teve um técnico efetivo, o time brasileiro mais perdeu do que ganhou. Foram cinco derrotas, três vitórias e uma derrota. Desde 1963, o Brasil não fecha um ano em que comemorou menos triunfos do que sentiu a acidez das derrotas. Há 60 anos, foram oito vitórias, três empates e nove derrotas. O 2023 também se encerrou sem que a equipe tivesse um gol marcado por centroavante.

As Eliminatórias voltam somente em setembro de 2024. Até lá, o Brasil disputa amistosos, o primeiro deles contra a Inglaterra, em março. Na sequência, tem a disputa da Copa América. A competição deve marcar a estreia de Carlo Ancelotti como técnico.

A primeira metade do jogo foi mais um duelo para ver quem gritava mais e quem era mais ríspido do que um duelo para averiguar o dono do melhor futebol. Cada um dos 22 em campo tentava autografar a canela do adversário com as travas de suas chuteiras. Lutas do UFC foram menos renhidas do que os instantes iniciais de Brasil e Argentina. Quando o relógio apontou 15 minutos, as estatísticas apresentavam nove faltas, isso só as assinaladas pelo árbitro, e quatro minutos de paralisação. Um terço das infrações foi sobre o argentino De Paul.

O Brasil estava tão pilhado quanto empolgado. Posicionados no campo adversário, os jogadores dificultaram a saída de bola. Encurtaram espaços. Forçaram atravessadas de bola. Os erros de passe surgiram. A grande chance para marcar não. O jogo passou longe dos pés de Messi. Consequentemente, Alisson também foi um telespectador da partida. A poeira assentou depois dos 30 minutos. 

Na parte final da primeira etapa, a Seleção conseguiu duas finalizações. Primeiro com Raphinha. O gaúcho cobrou falta que passou zunindo pela trave, aos 37 minutos. Pouco antes do intervalo, a chance esteve no pé de Martinelli. Ele pegou a rebarba do escanteio. Seu chute entraria se não fosse Romero aparecer antes de a bola cruzar a linha.

A adrenalina caiu após o período de descanso. O time de Fernando Diniz deu continuidade ao que fez nos instantes finais do primeiro tempo. Criou, mas não marcou. Em virada de jogo de Bruno Guimarães, Raphinha invadiu a área, se desvencilhou do zagueiro, mas parou em Martínez. Chance mais clara teve Martinelli, três minutos depois. Gabriel Jesus conduziu por quase meio-campo e soltou para o seu companheiro de Arsenal. Frente a frente com o goleiro, o camisa 7 perdeu a disputa. 

Então, na única bola que foi no gol, ela entrou. Após cobrança de escanteio da direita, Gabriel Magalhães não alcançou a bola. André perdeu a disputa no ar para Otamenti. O testaço entrou no ângulo da meta de Alisson, aos 17 minutos.

Diniz fez o que faz no Fluminense. Tirou um zagueiro (Gabriel Magalhães). Colocou mais um volante (Joelinton) para recuar André para a zaga. A troca não surtiu efeito. Joelinton também entrou. Logo, saiu. Após se desentender com De Paul, levou cartão vermelho. A Argentina controlou o jogo para encerrar com derrota um ano em que o Brasil esteve longe de ser Brasil.

Próximo jogo
Sábado, 23/03
Inglaterra x Brasil
Wembley – Amistoso

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