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Brasil pode ficar inabitável em 50 anos devido ao calor extremo, aponta estudo da Nasa

Elevação da temperatura e alto índice de umidade do ar, quando combinados, podem levar à morte em até seis horas, mostra a pesquisa. Em algumas projeções, sensação térmica poderia ultrapassar os 71ºC

22/07/2024 às 17h28
Por: Redação1 Fonte: Gzh
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TecMundo / Divulgação / Nasa
TecMundo / Divulgação / Nasa

O calor deve impossibilitar a vida humana em pelo menos cinco regiões da Terra nos próximos 50 anos, inclusive no Brasil, aponta estudo da Agência Espacial Norte-americana (Nasa). A pesquisa considerou que o aumento da temperatura somado a altos índices de umidade do ar pode causar efeitos térmicos cujo corpo humano não conseguiria se adaptar.

A crescente e descontrolada emissão de gases do efeito estufa impacta diretamente a natureza, com mudanças climáticas cada vez mais aceleradas e severas em todo o planeta. A elevação da temperatura torna frequente ondas de calor fora de época e invernos menos intensos ou com períodos mais curtos que o habitual, seja no Hemisfério Norte ou Sul, que não conseguem “segurar o calor”.

Conforme a pesquisa conduzida por Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o processo de resfriamento do corpo humano acontece a partir da transpiração, ou seja, do suor. O aumento da temperatura combinado a umidade eleva a sensação de calor e evita que o suor evapore, o que mantém o corpo aquecido – e pode ser fatal.

O estudo indica que termômetros acima de 37ºC – marca superada em muitas regiões do Brasil durante o verão – com umidade do ar igual ou superior aos 70% podem causar a morte precoce em até seis horas de exposição. Nestas condições, mesmo uma pessoa considerada saudável perde consideravelmente a capacidade de resfriar o corpo devido à dificuldade de dissipar o suor.

O corpo ainda consegue suar com 45ºC de temperatura e até 20% de umidade do ar. No entanto, a pesquisa projeta que com o termômetro na mesma marca e índice de umidade acima de 40% a sensação térmica pode ultrapassar 71ºC e ser letal.

Apesar da combinação destes fatores ser considerada rara, já que dias de calor são caracterizados por apresentar ar mais seco, o estudo constatou que desde 2005 o fenômeno é observado em regiões do Golfo Pérsico e do Paquistão.

Neste cenário, a Nasa considerou a tendência de aumento dos termômetros nas próximas décadas, com as mudanças climáticas impulsionadas pela emissão dos gases do efeito estufa, e concluiu que a vida humana pode estar ameaçada em áreas do centro-oeste, norte, nordeste e sudeste brasileiro. O estudo também aponta condições inabitáveis devido à temperatura no sul e sudeste asiático, no Golfo Pérsico e Mar Vermelho, e regiões da China.

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