O inverno de 2024, que termina nesta semana, já é o segundo mais quente desde 1961, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com temperatura média de 23,1°C, a marca só fica atrás de 2023 quando chegou a 23,3°C e se iguala ao patamar de 2015.
O Inmet começou as medições na década de 60 e, segundo o instituto, a primavera, que começa no próximo domingo (22), deve continuar com temperaturas acima da média, cerca de 2 graus mais quentes. A nova estação também deverá ter menos chuvas do que o normal nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Em outubro, as chuvas devem retornar a várias regiões do Brasil, começando no Norte e Centro-Oeste e se espalhando para outras áreas até o final do ano. Fatores como a chegada do La Niña, a temperatura do oceano e sistemas meteorológicos como frentes frias e rios voadores também devem influenciar no comportamento das chuvas.
Volta do La Niña
Na semana passada, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou que há 60% de probabilidade de o fenômeno La Niña se manifestar no final deste ano. A probabilidade de ocorrência do fenômeno diminuiu, já que em junho era de 70% a chance de se consolidar entre agosto e novembro, segundo a OMM.
Ao contrário do El Niño, o La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele acontece quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano e acontece a cada 3 ou 5 anos.
A agência da ONU alertou, porém, que o aquecimento do planeta em longo prazo permanece.
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