Por meio de nota, o Ministério da Infraestrutura, baseado em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), informou que foram registrados, nesta quarta-feira (08), pontos de concentração em rodovias federais com abordagem a caminhões em quatro estados, sendo a maior parte concentrada no estado de Santa Catarina.
O reflexo já pode ser visto em algumas cidades da região do Norte que, segundo informações do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro/SC), aproximadamente 30 postos de gasolina estão sem combustível e vários aguentam só até o fim desta quarta-feira.
Segundo o presidente do Sindipetro/SC, Luiz Anotnio Amin, a situação é critica e pode piorar, mas o Sindicato está tentando resolver a situação.
“A GENTE JÁ PASSOU PELA GREVE EM 2018, QUANDO FOI CRIADO O COMITÊ DE CRISE, E A SITUAÇÃO FOI RESOLVIDA E A CIDADE DE JOINVILLE NÃO FICOU DESABASTECIDA, A GENTE SABE QUE ESSA É OUTRA SITUAÇÃO DA REIVINDICAÇÃO DOS CAMINHONEIROS, SABEMOS QUE É CRITICA E QUE PODE PIORAR, MAS ESTAMOS TENTANDO RESOLVER DA MELHOR FORMA POSSÍVEL PARA QUE A REGIÃO DO ESTADO TODO NÃO FIQUE DESABASTECIDO”, AFIRMA LUIZ ANTÔNIO AMIN, PRESIDENTE DO SINDIPETRO/SC.
Na Grande Florianópolis, a situação também preocupa. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais da Grande Florianópolis (Sindópolis), Joel Fernandes, os postos foram abastecidos, no entanto, a gasolina só deve durar por um dia.
Ainda segundo Fernandes, se a situação de barreiras das centrais de distribuição de combustíveis continuarem, na quinta-feira (09) terá a possibilidade de falta de gasolina nos postos da Grande Florianópolis.
De acordo com um representante da manifestação em Lages, os caminhoneiros reivindicam fretes mais justos e combustíveis com menos impostos. Segundo ele, os bloqueios podem continuar até a próxima sexta-feira (10).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), estão ficando retidos apenas os veículos de carga. Automóveis e cargas com produtos perecíveis estão passando normalmente.
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