Com 118 anos, a irmã André Randon é a freira mais velha do mundo. Batizada como Lucile Randon, ela nasceu no dia 11 de fevereiro de 1904, na cidade de Alès, no sul da França. A religiosa é cega e se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas, mas permanece lúcida. Atualmente, a freira mora na casa de repouso Sainte-Catherine Labouré, em Toulon, onde frquenta a missa todos os dias na capela.
Durante seus mais de dois séculos de vida, Irmã André sobreviveu a duas pandemias: a da gripe espanhola, que matou mais de 50 milhões de pessoas, e da covid-19. No ano passado, ela testou positivo para o novo coronavírus. Na época, a irmã disse que não estava com medo de morrer. “Estou feliz por estar com vocês, mas gostaria de estar em outro lugar – juntar-me ao meu irmão mais velho, meu avô e minha avó”, comentou a freira.
Irmã Randon nasceu em uma família protestante, mas converteu-se ao catolicismo aos 19 anos e ingressou na congregação Filhas da Caridade, onde trabalhou até a década de 1970. Até os 100 anos, ela ajudou a cuidar de residentes no asilo onde mora. Ela é a segunda pessoa mais velha do mundo, perdendo apenas para a japonesa Kane Tanaka, que nasceu em 2 de janeiro de 1903.
Bem humorada, a freira garante que não se alegra mais com as festas de aniversário ."Já não suporto mais os convidados. Sou menos amável", brincou em entrevista ao DW. Uma das cartas de felicitações que recebeu foi do presidente francês, Emmanuel Macron.
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